sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Rascunhos de Mim
Luan Mordegane Pupo
Às vezes me finjo de bobo,
Espreitando as possibilidades,
Abrindo mão da minha personalidade,
Disfarçando-me para fugir da verdade.
Às vezes me faço poeta,
Para liberar emoções guardadas,
Refugiar-me da solidão,
Contar as mentiras que me fazem verdadeiro,
Palavras que não importarão no momento derradeiro.
Às vezes me faço de nada,
Principalmente quando tento ser tudo,
Não sou escudo,
não sou espada,
Nesses momentos... Me faço de mudo.
E assim faço meu jeito de ser,
Rascunhando minhas características,
Juntando tudo, formando metade de mim,
E a outra metade? Fez-se de invisível?
Ou será que foi o rascunho que apaguei?
Luan Mordegane Pupo
Às vezes me finjo de bobo,
Espreitando as possibilidades,
Abrindo mão da minha personalidade,
Disfarçando-me para fugir da verdade.
Às vezes me faço poeta,
Para liberar emoções guardadas,
Refugiar-me da solidão,
Contar as mentiras que me fazem verdadeiro,
Palavras que não importarão no momento derradeiro.
Às vezes me faço de nada,
Principalmente quando tento ser tudo,
Não sou escudo,
não sou espada,
Nesses momentos... Me faço de mudo.
E assim faço meu jeito de ser,
Rascunhando minhas características,
Juntando tudo, formando metade de mim,
E a outra metade? Fez-se de invisível?
Ou será que foi o rascunho que apaguei?
Personalidade
Naldson Ramos da Costa Júnior
Não sei se vim para ficar ou se vim para não estar.
Não tenho fontes de riqueza material.
Mas tenho fontes de riqueza espiritual.
Não tenho nome nem sobrenome.
Sou um anônimo com ânimo para mudar o mundo.
Não sou vagabundo, mas tenho tempo para descançar e pensar.
Não sou gigante mas tenho idéias brilhantes.
Não sou rápido, mas logo flagro um erro clássico.
Não me acho inteligente.
Pois todos os humanos são.
Mas me acho capaz de discernir o melhor caminho e o melhor plano.
Não sou um exemplo, mas sou um demonstrador de exemplos raros.
Não sou um grande chefe, mas sou um simples líder.
Não sou um monge e nem um guerreiro, mas sou um revolucionário pacífico.
Não gosto das mentiras, mas das puras verdades.
Não entendo o mundo e nem a mim mesmo, mas pretendo melhorá-los antes do fim.
Naldson Ramos da Costa Júnior
Não sei se vim para ficar ou se vim para não estar.
Não tenho fontes de riqueza material.
Mas tenho fontes de riqueza espiritual.
Não tenho nome nem sobrenome.
Sou um anônimo com ânimo para mudar o mundo.
Não sou vagabundo, mas tenho tempo para descançar e pensar.
Não sou gigante mas tenho idéias brilhantes.
Não sou rápido, mas logo flagro um erro clássico.
Não me acho inteligente.
Pois todos os humanos são.
Mas me acho capaz de discernir o melhor caminho e o melhor plano.
Não sou um exemplo, mas sou um demonstrador de exemplos raros.
Não sou um grande chefe, mas sou um simples líder.
Não sou um monge e nem um guerreiro, mas sou um revolucionário pacífico.
Não gosto das mentiras, mas das puras verdades.
Não entendo o mundo e nem a mim mesmo, mas pretendo melhorá-los antes do fim.
Quanta ousadia a minha dizer-me ser alguém
Quando nem começastes a conhecer a vida em sua plenitude
Quanto sei de mim?
Quanto sabes de quem sou?
Descobrir-nos é o maior desafio dessa experiência carnal
E conhecer até quão longe pode ir nosso espírito talvez seja uma obrigação!
Alias de obrigação pouco conheço
Se nem sei quem sou, tão pouco sei o que devo fazer
E para ser bem sincero, posso dizer caro amigo
Que todos nós sabemos o que queremos ser,
E acredito que essa seja nossa verdadeira identidade!
Quando nem começastes a conhecer a vida em sua plenitude
Quanto sei de mim?
Quanto sabes de quem sou?
Descobrir-nos é o maior desafio dessa experiência carnal
E conhecer até quão longe pode ir nosso espírito talvez seja uma obrigação!
Alias de obrigação pouco conheço
Se nem sei quem sou, tão pouco sei o que devo fazer
E para ser bem sincero, posso dizer caro amigo
Que todos nós sabemos o que queremos ser,
E acredito que essa seja nossa verdadeira identidade!
A Felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Vinícius de Moraes
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Pensamento
Glaura Paiva
Pensamento voaPensamento ecoa
Pensamento não é matéria
É algo que não se toca
É algo que não se vê Imagina-se!
É sem limites
Não sofre palpites
Pode-se voar pelos ares
Mergulhar aos mais profundos mares
Pode-se viver várias vidas
Tem-se a liberdade de experimentar
Pensamento voa
Pensamento ecoa
Pensamento é dádiva
É a possibilidade e exercitar a mente
Não tem hora marcada para acontecer
Nem tampouco regras
É oportunidade de conhecer sensações inéditas
Aflora-se a imaginação!
Pensamento voa
Pensamento ecoa
Pensamento é sentimento
É algo que ajuda crescer por dentro
A vontade de viver!
Pensamento voa
Pensamento ecoa
Pensamento é arte!
Transbordam-se idéias loucas e vãs!
Borbulha-se como numa panela cheia de pressão
Com a impressão de que o mundo é um celeiro de descobertas
Cada uma a sua maneira
Que nos surpreende a cada segundo
Estimulando-nos a olhar para o mundo
Com outra fé, com outro gás!
Pensamento voa
Pensamento ecoa
Pensamento é liberdade!
Não se mede!
Não se prende!
Não se vende!
Valorize o teu!
Instantes
Se eu pudesse novamente viver a minha vida,na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito,
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e profundamente cada minuto de sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente de ter bons momentos.
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;
então não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia
a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo.
Romance
Minha vida não foi um romanceNunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa, de encanto, de medo.
Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance
Pobre vida, passou sem enredo.
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance.
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso, de um gesto, um olhar...
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Vinícius de Moraes
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinícius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
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